Dizer que ela é labiríntica é repetir im clichê. Talvez valha a pena, então, ressaltar outros de seus múltiplos aspectos: a clareza da construção das frases, a brevidade, o humor, à mistura da erudição e fantasia, de poesia antiga e literatura policial. Porque ler Borges, afinal, é sempre ler, mesmo quando se relê: Borges é tão plural em sua obra quanto foi singular em sua vida.
Por tudo isso, este livro é uma pequena grande síntese de um dos nomes mais fundamentais da literatura mundial. Mesmo porque, nada é mais Borgeano do que cada nova geração de leitores empreender sua própria leitura do grande escritor – ou viver o prazer de revisitá-lo, como a um velho amigo.
Ana Cecília Olmos
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